Por Sandro para o portal CGIPU,
Publicado em: 30/12/16 - 11:15
Em doze meses que concentram os lançamentos de 2016, os artistas solo continuaram, num processo de tendência que se vê em toda a década, a dominar em termos de destaque. Foi o ano da turnê bem-sucedida de Princípio, do cantor Leonardo Gonçalves, da mesma forma que Kleber Lucas, como compositor, se redimiu e Nívea Soares manteve seu posto como intérprete no cenário congregacional. Confira os destaques de 2016 no ‘mainstream’.
Ressurreição: Inspiracional, único lançamento de Leonardo Gonçalves em 2016, foi um modesto EP lançado pelo intérprete pernambucano, mas suficientemente decente para revisitar dois de seus maiores sucessos em carreira solo: “Ele Vive” e “Getsêmani”. Com o trabalho, o artista mostrou que o ano, entre os gigantes, foi dele.
No cenário pentecostal, o ano se viu aquecido pelos lançamentos de Shirley Carvalhaes, Elaine de Jesus, Damares e Rose Nascimento. Enquanto que, com Obra Prima e Meu Coração É Teu Altar, Carvalhaes e Damares buscaram novos territórios e sonoridades, Elaine de Jesus se firmou em refrães incisivos com composições de Elizeu Gomes e produção de Ronny Barboza.
Discos que retomam características conhecidas também foram liberados. Foi o caso de Deus não Te Rejeita, de Anderson Freire, que apostou nas temáticas motivacionais presentes no seu último disco, Raridade, para compor seu repertório. Da mesma forma, o Diante do Trono trouxe os espontâneos de volta, desta vez para o centro das atenções, com Imersão.
No cenário congregacional, Nívea Soares manteve a boa recepção com Emanuel (2010) e Glória e Honra (2012) por meio do novo disco, Reino de Justiça. O Apascentar, em seu retorno, optou pela parceria com o ex-tecladista Ronald Fonseca para relembrar os tempos áureos de Olha pra Mim (2006).
Outro cantor que fez referências ao seu passado e se renovou foi Kleber Lucas, com Pela Fé. O álbum, produzido por Kleyton Martins, trouxe um repertório totalmente autoral, algo que não ocorria com o cantor desde o álbum Comunhão (2007). Eyshila, por sua vez, inspirou-se na morte do filho e fez O Milagre Sou Eu, que foi bem recebido pelo público.
Entre artistas com menor tempo de estrada, vale destacar Maranata, lançamento do Avivah, que contou com produção musical de Hananiel Eduardo. Além disso, o primeiro EP da carreira de Graciele Farias, Perto de Ti, com produção de Kleyton Martins, também alçou êxito artístico.
por Tiago Abreu